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Para celebrar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, preparamos um material detalhado sobre o assunto. Confira!
Para celebrar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, preparamos um material detalhado sobre o assunto. Confira!
Domingo, 2 de abril, foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O Transtorno de Espectro Autista (TEA) é definido como uma série de características que alteram o desenvolvimento de uma pessoa, principalmente no aspecto comportamental e na comunicação.
Aqui na Arcos, um ambiente respeitoso e acolhedor é prioridade. Acreditamos que a melhor forma de celebrar esta data é conscientizar e compartilhar conhecimento sobre o assunto. Por isso, preparamos esta entrevista com a nossa colaboradora Glaucia Moda Souza, Técnica de Enfermagem do Trabalho. Ela é mãe da Manuela (6 anos), que teve o diagnóstico de TEA com 2 anos e 5 meses.
Logo abaixo de cada resposta da Gláucia você encontra os comentários da Dra. Erika Nakashima, Coordenadora de Saúde Ocupacional na Arcos.
Quais sinais a Manu apresentou que fizeram você procurar ajuda profissional?
Ela teve o desenvolvimento motor adequado para a idade, mas aos 9 meses comecei a perceber que realizava movimentos repetitivos com as mãos e ficava olhando para elas. Passou a atender pouco quando a chamávamos pelo nome, fazia pouco contato visual e não gostava de segurar alimentos com as mãos. Na festa de 1 ano irritou-se muito no momento de cantar parabéns e passou a se incomodar muito com o barulho do liquidificador.
Os sintomas do autismo podem incluir foco intenso em um item, falta de resposta, falta de compreensão de sinais sociais (como tom de voz ou linguagem corporal), movimentos repetitivos ou comportamentos de autoagressão como bater a cabeça, por exemplo. |
Qual profissional que te ajudou a chegar ao diagnóstico?
Quando fui sinalizada pela escola que a Manu frequentava desde os 6 meses que eles também estavam com as mesmas percepções, procurei o pediatra. No primeiro momento conversamos bastante, pois até aquele dia ele não havia notado, mas quando relatei o que estava acontecendo ele me orientou a procurar um médico neuropediatra. Achar um profissional médico que você se identifica é muito difícil, eu só encontrei uma profissional na 5ª consulta. Em seguida vem uma bateria de exames para descartar outros diagnósticos, até então que recebemos um pré-diagnóstico. Como era muito pequena, a médica optou por iniciar terapias logo cedo, o que ajudou muito no desenvolvimento dela. Com 1 ano e 9 meses já passava semanalmente com psicóloga, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional.
Para diagnóstico, é necessário agendar uma consulta com especialista, sendo o mais indicado o neuropediatra ou psiquiatra infantil. No SUS os pais podem procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência para ser encaminhado ao especialista. |
Como foi receber o diagnóstico da Manuela? (Vivendo com o diagnóstico)
Esse momento não foi fácil, você pensa como será no futuro e todas as batalhas que vamos enfrentar, mas hoje ela está muito bem. Vai muito bem na escola, adora desenhar, cantar e dançar. Aprendo diariamente com ela, principalmente a ter paciência. As coisas não podem acontecer no tempo que eu quero e sim no dela.
Em razão das dificuldades, preconceitos e falta de informação sobre o assunto, receber o diagnóstico de autismo é complexo. Por isso o atendimento psicológico, bem como outras formas de acompanhamento terapêutico, pode ser indicado para auxiliar os familiares na compreensão do que está acontecendo e do que estão sentindo. |
Lembrando que na Arcos temos apoio psicológico gratuito e confidencial disponível no McAmigo através do 0800 778 7890 ou por e-mail fale@papauster.com.br.
Quer continuar aprendendo e saber mais sobre o assunto? Então assista a este vídeo super informativo da THB sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA):