Ping-Pong com Vincent Lamazou, MD do Porto Rico
Cada mercado tem seu ritmo, seus desafios e também uma liderança que o impulsiona. Nesta série de entrevistas, conhecemos quem está à frente, com um olhar próximo, humano e cheio de aprendizados.
1.
O que mais te orgulha em liderar a operação no seu país?
Detectar pessoas talentosas e vê-las crescer ao meu lado. Várias delas vão se reconhecer ao ler esta mensagem.
2.
Se você tivesse que descrever sua equipe em três palavras, quais seriam?
Comprometimento, agilidade, lealdade.
3.
Um desafio que marcou você como líder e como o superou?
Me mudei de Porto Rico para a Argentina em 6 de janeiro de 2020, em meio a um grande terremoto no aeroporto de San Juan (entrei no avião no escuro) para liderar um projeto de “Investment Model Optimization” para toda a companhia. Morei com minha esposa, duas cachorrinhas e meu bebê de 9 meses em um hotel em Palermo até o final de fevereiro, quando nossas coisas chegaram e nos mudamos para um apartamento. E então… veio a pandemia. Ficamos meses em isolamento, trabalhando de forma remota. Conversei com minha equipe e disse que tínhamos uma oportunidade única de inovar com um projeto de alto impacto. Assim nasceu o restaurante 2.0, meu “bebê profissional” que hoje muita gente conhece.
4.
Um conselho que recebeu e que sempre se lembra?
Meu avô, com quem fui criado, me dizia para sempre me ver como uma esponjinha seca de conhecimento. Sigo com vontade de absorver cada gota e evoluir constantemente.






5.
Qual hobby ou atividade ajuda você a desconectar e recarregar as energias?
Além de passar tempo com a família e viajar, amo aviação e esportes. O que mais pratico há anos, pela praticidade, é corrida. Tive a chance de correr as maratonas de Paris e Chicago no ano passado para arrecadar fundos para a Fundação Infantil Ronald McDonald. Em breve, vou para Filadélfia com a expectativa de me classificar para a maratona de Boston, a meca dos corredores. Tenho um nível de energia muito alto e o esporte me ajuda, desde pequeno, a canalizá-lo para o bem de todos rs.
6.
Que costume ou tradição local você recomendaria que todos vivam ao menos uma vez?
Um almoço familiar durante uma festa tradicional em alguma vila da França. Uma combinação perfeita dos melhores pratos (foie gras, pato confitado etc.) com bons licores, música animada, gente querida e uma atmosfera única.
7.
Uma música que representa seu país e que você colocaria em uma playlist da Arcos Dorados?
Bolero, de Maurice Ravel. Uma obra de cerca de 20 minutos com uma melodia que se repete e vai crescendo. Pode parecer monótona, mas me emociona sempre.
8.
Um livro que você recomenda?
O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. Não tem idade para ler. Acompanha você por toda a vida. Foi o primeiro livro que li em francês na infância e em espanhol na adolescência. Cada vez que releio, entendo de um jeito diferente.
9.
Com que pessoa (real ou fictícia) você gostaria de tomar um McCafé e por quê?
Com meu avô, na fazenda onde fui criado, na França. Para que ele me conhecesse e visse o ser humano que ajudou a formar.
10.
O que você diria para seu “eu” do passado com toda a trajetória que percorreu?
O mundo é seu, acorde e se arrisque. Você não vai se arrepender!
